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O setor de reciclagem animal se prepara para a Feira da Indústria de Reciclagem Animal – FIRA, entre os dias 28 a 30 de março, no Pavilhão de Exposições Anhembi, na cidade de São Paulo. O evento movimentará exponencialmente os negócios do setor, servindo como uma plataforma de inovação que reunirá as principais marcas nacionais e internacionais desta importante indústria.

Com um PIB de $ 5,16 bilhões de dólares e exportações de 183,2 milhões de dólares para mais de 50 países, gerando 54 mil empregos diretos, o setor de reciclagem animal vai além. É o seu trabalho que dá sustentabilidade às cadeias da carne e pescados, protege a saúde pública, animal e preserva o meio ambiente, dando destino útil e ambientalmente seguro aos resíduos do abate.

Assista ao vídeo especial, exibido na COP26, que mostra toda a contribuição
ambiental do setor de reciclagem animal ao Brasil.

 

Indústria que colabora com o meio ambiente

Segundo a Associação Brasileira de Reciclagem Animal – ABRA, entidade que representa as indústrias de rendering produtoras de farinhas, gorduras, hemoderivados, palatabilizantes e proteínas hidrolisadas de origem animal, a pecuária brasileira abate mais de 41 milhões de toneladas de bovinos aves, suínos e pescados por ano. Deste total, uma parte significativa não segue para a mesa dos consumidores.

O volume de resíduos que não vão para o consumo humano, seja por questões ligadas aos hábitos alimentares ou culturais da população ou, então, classificados como impróprios para consumo humano pelo sistema de inspeção oficial impressiona: 38% do peso vivo dos bovinos; das aves o percentual é de 28%; suínos 20%; e peixes 45%.

E é aí, no ciclo de sustentabilidade da pecuária, que o setor de reciclagem animal entra em campo, recolhendo e processando cerca de 13 milhões de toneladas de resíduos desses animais abatidos.

A indústria de reciclagem animal produz, por ano, 5,5 milhões de toneladas em farinhas e gorduras de origem animal. Estes produtos se são utilizados como matéria-prima de qualidade para abastecer outras indústrias – atendem aos mercados de nutrição e produção animal, ingredientes para ração de aves, suínos, pescados e pet food, além das indústrias de higiene e limpeza, cosméticos, bioenergia e até biodiesel.

Presidente do Conselho Diretivo da ABRA, Pedro Bittar destaca o papel do setor na sustentabilidade da cadeia da carne e pescados.

“Este ciclo de produção que desenvolvemos é o que chamamos de trabalhar para o desenvolvimento verde. Imagina que sem fazer o trabalho da reciclagem animal, o Brasil precisaria abrir mais 921 aterros sanitários”, explica. “Ou seja, esse trabalho pelo meio ambiente evita o aumento de aproximadamente 30% nos aterros sanitários, contribuindo com o Plano Nacional de Resíduos Sólidos. É a contribuição efetiva do setor para a saúde pública. Isso mostra que é possível fazer a sustentabilidade acontecer. “

 

Água recuperada

O setor de reciclagem animal também tem a capacidade de recuperar a água que compõe os resíduos do abate. Isso significa que a cada 2Kg de resíduo, um litro de água é recuperado.

O impacto é grande: em um ano isso representa um volume de 12 bilhões de metros cúbicos de água recuperada. E, sem a reciclagem animal, a cadeia da carne poderia gerar mais de 40 milhões de toneladas de equivalente CO2 pelo processo de decomposição anaeróbica.

 

Conheça mais sobre setor de reciclagem na FIRA!

Fonte: Assessoria de Comunicação ABRA
Luísa Schardong, jornalista, MTB/RS 0018094