O setor de reciclagem animal ganha mais um braço forte para abrir fronteiras e ampliar seus mercados. A ABRA e a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (SDA/MAPA) celebraram um Acordo de Cooperação Técnica que promete alavancar o rendering nacional, dentro e fora do Brasil. O documento foi publicado no Diário Oficial da União na última quinta-feira, 6 de julho.
Com vigência de cinco anos, a Cooperação Técnica (sem repasse de recurso financeiro), foi estabelecida para melhorar os processos de acesso de produtos não comestíveis de origem animal brasileiros no mercado nacional e internacional. Afinal, para seguir ampliando a produção sustentável é necessário aumentar a participação do Brasil no mercado internacional – aí entra a importância de garantir a abertura de novos mercados.
A abertura e expansão de mercados só é possível diante da integração e esforços entre o Governo Federal, por meio da SDA/MAPA, e da ABRA, que conta com forte represenatividade nacional do setor de reciclagem animal.
Objetivos da Cooperação Técnica
O objetivo geral do Acordo é aumentar o número de acordos comerciais com vias à exportação ou importação de produtos não comestíveis de origem animal. Também, espera-se maior formalização da troca de informações técnicas entre MAPA e Associação, bem como o auxílio da iniciativa privada para a tradução de documentos que necessitem ser enviados às autoridades sanitárias de outros países, dentre outras contribuições necessárias para a construção de normas.
Na prática, a aplicação do Plano de Trabalho disposto no Acordo visa:
– aumentar a competitividade dos produtos não comestíveis de origem animal brasileiros no mercado internacional com a ampliação da rede de acordos sanitários;
– superar barreiras não-tarifárias às exportações brasileiras;
– aperfeiçoar o controle de sanidade dos produtos não comestíveis de origem animal nos parâmetros internacionais;
– celebrar mais acordos de Certificados Sanitários Internacionais com diversos países para a exportação de farinhas, gorduras, palatabilizantes, hemoderivados e proteínas hidrolisadas de origem animal; e
– melhorar os processos de certificação sanitária e acesso ao mercado externo dos produtos não comestíveis de origem animal brasileiros.
Plano de Trabalho
O plano ação assinado pela ABRA e pelo Secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, conta com cinco eixos temáticos, que passam pelo apoio logístico a missões técnicas e eventos oficiais, nacionais e internacionais, entre outros. Os eixos foram divididos em ações estratégicas que serão colocadas em práticas dentro da vigência do Acordo.
Fonte: Assessoria de Comunicação ABRA
Luísa Schardong, jornalista, MTB/RS 0018094
