Na última semana (03), o presidente do Conselho Diretivo da ABRA, Pedro Bittar, e o presidente Executivo, Decio Coutinho, se reuniram com o 8.º Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SIPOA). A equipe conversou com a coordenadora do SIPOA, Ana Cláudia Machado da Rosa, e dois Auditores Fiscais Federais Agropecuários da unidade, que reúne a maior quantidade de padronizadoras do Brasil.
O objetivo foi buscar uma solução de curto e médio prazo para reestabelecer os processos das padronizadoras. O encontro foi realizado a pedido do Grupo de Trabalho de Padronizadoras da ABRA, após identificar que suas principais demandas estavam relacionadas ao 8.º SIPOA, e em função de uma operação padrão que o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) realizou em 10 padronizadoras e graxarias com padronizadoras na região.
Segundo o 8.º SIPOA, a ação iniciou depois que uma padronizadora emitiu documentos sem a devida autorização. Assim, durante a fiscalização, o Serviço identificou outra série de problemas e não cumprimento de normas básicas por um grupo de padronizadoras. Parte delas estão fora da lista de exportação direta e indireta, enquanto outras estão aguardando avaliação dos seus planos de adequação e consequente reabertura.
Ao SIPOA, a ABRA defendeu o cumprimento das normas, mas destacou que aquele não era um problema especificamente do setor de reciclagem animal, mas do órgão fiscalizador e fiscalizados, já que as padronizadoras não têm um conjunto de normas definidas, atuando sem a devida fiscalização, o que ocasionou os problemas.
Ficou definido que a ABRA realizará uma reunião com todas as padronizadoras da região, apresentando a elas um resumo dos problemas encontrados pelo SIPOA, traçando um checklist mínimo que as conduza nas próximas fiscalizações. Ainda, a Associação prestará auxílio no preenchimento dos seus planos de retomada, para aquelas que estão suspensas.
Fonte: Assessoria de Comunicação ABRA
Luísa Schardong, jornalista, MTB/RS 0018094