O Comitê Gestor do projeto Brazilian Renderers se reuniu, na última semana (21), para avaliar as últimas ações e validar os próximos passos da estratégia do Projeto, realizado pela Associação Brasileira de Reciclagem Animal (ABRA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Esta foi a segunda reunião de prestação de contas para 2024-2025.
A reunião foi dirigida pelo Presidente do Comitê Gestor do Projeto Brazilian Renderers na ApexBrasil, Anderson Jorge Dib, com condução do Gerente do Projeto, Juliano Hoffmann (ABRA). Estiveram presentes, ainda, o grupo de empresários integrantes da CAMEX-ABRA.
Pela ApexBrasil, Dib destacou que o Projeto tem alcançado bons resultados ao longo dos últimos anos. “A gente está muito feliz com a parceria com a ABRA, que vem sendo cada vez mais frutífera e produtiva em termos de resultado de exportação e novas empresas entrantes”, avaliou. Dib apontou, ainda, acerca do potencial do Brazilian Renderers em relação aos próximos objetivos. “Também sabemos que Projeto tem horizontes a alcançar, com um maior market share e novos mercados de exportação. A ApexBrasil está aqui para colaborar com o Projeto, estando mais próxima de alguns mercados, com apoio de adidos agrícolas — nossos resultados tendem a ser melhores a cada ano.”
Semestre de conquistas
Gerente do Projeto na ABRA, também Gestor de Mercado Externo da Associação, Juliano Hoffmann apresentou os excelentes resultados obtidos pelo Projeto no acumulado de janeiro a setembro deste ano: as metas traçadas pelo Projeto para 2024 já foram alcançadas e superadas, com crescimento acima do esperado em todos os indicadores — isso mesmo sem considerar os dados do último trimestre do ano, ainda em andamento, para computar dados!
Projeto 2024-2025
Valor exportado: 3% acima da meta
Volume exportado: 29% acima da meta
Exportadores: 23% acima da meta
Novos entrantes: 33% acima da meta
Feiras internacionais e rodadas de negócios foram destaque no calendário de eventos
Além desse balanço, o gerente do Projeto na ABRA, Juliano Hoffmann também apresentou um resumo das ações realizadas no segundo semestre deste ano, passando pelas participações do Brazilian Renderers em eventos, como o Seminário Empresarial Chile-Brasil, e a realização do Business Connection México, durante o SIAVS, e do Business Connection Américas, durante a REAM 2024.
Ainda, o Projeto marcou presença na Missão Empresarial Multissetorial da ApexBrasil à Botsuana, Moçambique e Namíbia. A ação preparou terreno para que, entre setembro e outubro, o Brazilian Renderers realizasse a Missão África, um roteiro de promoção comercial que levou a melhor imagem do setor ao Quênia, Ruanda e Nigéria, contando com apoio de Embaixadas, Consulado e Adidos Agrícolas dos países. Durante a Missão, foi realizado o Business Connection Kenya e o Business Connection Nigeria, além de participação na VIV África.
O Coordenador Técnica da ABRA, Lucas Cypriano relatou sua participação como representante do Projeto no 22º Congresso da European Fat Processors and Renderers Association (EFPRA), em junho, na Holanda; no Simpósio Internacional da Associação de Renderers Australiana (ARA), em setembro, na Austrália; e na Convenção Anual da North American Renderers Association (NARA), em outubro, nos EUA, nos quais representou o Brazilian Rendereres em apresentações sobre o mercado brasileiro de rendering. Ele também trouxe um histórico sobre a contribuição fundamental do Projeto Brazilian Renderers na ampliação de parceiros estratégicos e de mercados para nossas indústrias, além da inclusão do Brasil nas principais discussões técnicas internacionais, acessando dados em primeira mão e tendo contato direto com associações internacionais de peso.
Além de eventos, o Brazilian Renderers acompanhou de perto três visitas técnicas de habilitação às indústrias brasileiras de rendering, oferecendo todo suporte às empresas participantes. O Brasil recebeu autoridades chinesas, entre maio e junho. Após, foi a vez do Chile, em duas incursões — a primeira em julho e a segunda entre os meses de outubro e novembro; a terceira etapa está prevista para dezembro.
Calendário de eventos para o primeiro semestre de 2025 foi apresentado
Ações de capacitação qualificaram o setor
Foi realizado também o ABRA Export, que teve a maior participação desde sua primeira edição, com mais de 50 alunos inscritos, de 11 estados brasileiros. Nesta edição em especial, mais do que fortalecer o setor internacionalmente, o Projeto voltou seus esforços à promoção da diversidade de gênero e ao crescimento local da reciclagem animal, preconizando uma participação ativa de mulheres e indústrias do norte e nordeste do país nesse campo crucial da economia brasileira.
Na mesma linha, membros do Projeto tiveram acesso gratuito ao curso da ABRA — E-commerce e Análise de Dados: Comércio Internacional e Vendas Locais no Setor de Reciclagem Animal, que oferece as ferramentas essenciais para que empresas do ramo explorem novas oportunidades de vendas por meio do e-commerce e da análise de dados, tanto no mercado internacional quanto no local.
Ainda, o Brazilian Renderers desenvolveu uma ação estruturante de capacitação empresarial dentro do Programa ABRA que Aqui Tem Qualidade (AATQ), curso que dissemina desde práticas de controle de qualidade até requisitos para exportação.
Painel de CSIs trará agilidade para negociações
Destaque para uma novidade: através do Brazilian Renderers, a equipe de Inteligência da ABRA vem desenvolvendo uma base de dados digitais para membros do Projeto. A ferramenta organizará todos os Certificados Sanitários Internacionais (CSIs) do setor, estratificando cada um dos requisitos sanitários em diferentes categorias, como transporte, temperatura, embalagem, entre outros. O objetivo do painel é facilitar a busca de requisitos do setor em cada país, facilitando negociações dos participantes do Projeto, que receberam a notícia com entusiasmo.
Por fim, o Comitê Gestor falou sobre o calendário de ações previstas para o primeiro semestre de 2025. Fechando o encontro, os membros tiveram atualizações sobre acordos sanitários do Brasil com China, Chile, Malásia e Tailândia, além de acesso a informações sobre aberturas de mercado com Coreia do Sul, modelos de CSI aceitos pela Bolívia e novos protocolos sanitários assinados pela China.
