
Os associados da ABRA mergulharam nas inovações que moldarão o futuro do setor durante a Rodada Tecnológica: Oportunidade de investimento em novas tecnologias, realizada na última semana (16). A iniciativa é fruto direto de duas demandas estratégicas levantadas na última Assembleia Geral e na Reunião do Conselho Diretivo: a busca por novas oportunidades de destinação e uso das farinhas e uma projeção clara do setor para os próximos 5, 10 e 20 anos.
Para atender a essas solicitações, a ABRA firmou parceria com o Instituto SENAI de Tecnologia em Alimentos e Bebidas – Goiás, em um trabalho que iniciou este ano. A Rodada Tecnológica, que contou com a participação de mais de 50 associados, colocou em foco as rotas com maior potencial para ampliar a utilização e o valor agregado das farinhas de origem animal. O evento técnico destacou tendências que vão da otimização da produção e sustentabilidade até a criação de novos produtos essenciais para a bioeconomia circular, como biofertilizantes, bioplásticos e bioenergia.
“A inovação não é apenas um diferencial; é o fator que garantirá a competitividade do nosso setor nas próximas décadas,” afirma o Presidente do Conselho Diretivo da ABRA, Pedro Bittar. “O trabalho conjunto com o Instituto SENAI de Tecnologia nos permite traduzir o potencial de pesquisa em soluções práticas e rentáveis. O foco da ABRA é apoiar nossos associados na expansão e na adoção dessas tecnologias, garantindo que os subprodutos brasileiros continuem a ser referência global de qualidade e aproveitamento total.”

Projeções e oportunidades: resultados impulsionam o setor
O estudo desenvolvido pelo Instituto SENAI ofereceu um panorama detalhado do futuro do setor, com projeções que se estendem até 2045. Entre os insights de maior relevância, o material aponta para um cenário de intensificação da demanda por gordura animal nos próximos cinco anos, impulsionada por normas internacionais de controle e rastreamento. Já no longo prazo (2035-2045), o estudo sugere a consolidação da bioeconomia circular com aproveitamento total dos animais, transformando os atuais subprodutos em coprodutos essenciais de alto valor agregado.
Próximos passos
Frente ao contexto apresentado e aos potenciais identificados, os associados decidiram pela criação de um Grupo de Trabalho Técnico e Mercadológico. O objetivo deste grupo será definir as demandas de estudos de interesse e estabelecer as prioridades de pesquisa para o setor. A primeira atividade será uma reunião de aprofundamento com a equipe do Instituto SENAI para sanar dúvidas e validar as prioridades identificadas.
Essa estrutura de pesquisa se dará por meio de um Acordo de Cooperação com o Instituto SENAI, adaptando a metodologia do Instituto à realidade da reciclagem animal. A ABRA será a administradora dos projetos, que serão divididos entre os grupos empresariais que aderirem ao Grupo de Trabalho. Desta forma, o custo da pesquisa será rateado por cotas entre os participantes, e todos terão acesso integral aos resultados dos trabalhos desenvolvidos.
Os interessados em participar deste Grupo de Trabalho devem manifestar seu interesse por meio do e-mail abra@abra.ind.br ou entrar em contato com Elisson Müller – 61 98175-8796 e tirar dúvidas.
Faça parte da ABRA: o conhecimento estratégico da ABRA é seu diferencial competitivo
Acesso a informações estratégicas, como as projeções de mercado e as rotas tecnológicas detalhadas pelo SENAI, é um benefício exclusivo para associados ABRA. Participar da Associação significa estar à frente nas discussões de mercado, influenciar prioridades do setor e ter acesso privilegiado aos estudos que moldarão o futuro da reciclagem animal brasileira. Não perca a chance de transformar dados em decisões rentáveis!
Fonte: Assessoria de Comunicação ABRA
Luísa Schardong, jornalista, MTB/RS 0018094








