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O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) anunciou, na última semana (07), que após cinco anos de negociações, foi assinado o acordo de livre comércio entre Mercosul e Singapura, durante a cúpula do bloco sul-americano que aconteceu no Rio de Janeiro.

Segundo a pasta, a pauta exportadora para Singapura é composta majoritariamente por combustíveis e petróleo. Em 2022, Singapura foi o 7º principal destino das exportações brasileiras de bens e a 44ª origem das importações totais do Brasil.

Singapura é o principal destino das exportações brasileiras de óleos combustíveis; o 5º principal mercado de carne suína; o 6º para as vendas de ferro-gusa e ferros ligas; o 7º para óleos brutos de petróleo; o 8º para carnes de aves; o 14º para carne bovina; e o 25º para produtos hortícolas.

Impacto positivo para o setor

A ABRA, atenta às nuances do documento, já avaliou o texto do acordo, ainda na semana passada, e identificou benefícios substanciais para o rendering nacional. Um dos pontos cruciais está registrado no apêndice 2-A-2 do capítulo 2 do texto, que aborda a pauta aduaneira de Singapura. Conforme estabelecido, “Singapura deve eliminar tarifas aduaneiras de todos os bens originários da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai a partir da data de entrada em vigor deste acordo”.

Os produtos do setor de reciclagem animal, de acordo com os requisitos de bens originários, estão incluídos nesse benefício, implicando na eliminação das tarifas. Esse marco representa não apenas uma oportunidade para o fortalecimento das relações comerciais entre os países envolvidos, mas também destaca o papel crucial desempenhado pela reciclagem animal na economia global.

Com informações do MDIC

 

Fonte: Assessoria de Comunicação ABRA
Luísa Schardong, jornalista, MTb/RS 0018094