Foto: divulgação WOAH
A última semana foi marcada pela 91ª Assembleia Geral da Organização Mundial de Sanidade Animal (OMSA, antiga OIE), em Paris, entre os dias 26 e 30 de maio. A ABRA esteve na França para acompanhar a intensa programação da Assembleia, representada pelo presidente Executivo da Associação, Decio Coutinho, e o coordenador Técnico da ABRA e Diretor Técnico da World Renderers Organization (WRO), Lucas Cypriano.
Foram cinco dias de debates, premiações e reflexões sobre o futuro da sanidade animal. Além de participar das palestras e ficar por dentro das novas propostas normativas mundiais, a ABRA também realizou reuniões com países-alvo do setor de reciclagem animal. Os encontros foram oportunidade de atualizar demandas de abertura de mercado, status sanitário e estreitar o diálogo para expandir as fronteiras de comércio brasileiro de rendering.
Mais do que marcar o centenário da OMSA, a sessão também contou com a eleição da nova diretoria da entidade. Monique Éloit será sucedia pela também francesa Dra. Emmanuelle Soubeyran, médica veterinária e inspetora-geral de saúde pública veterinária na França. Ela foi eleita para um mandato de cinco anos (2024-2029) pelos países-mebro da OMSA, em disputa com o candidato argentino a diretor-geral e atual responsável pela região das Américas, Luis Barcos.
Enfrentando os desafios do futuro
Durante a sessão, os delegados celebraram os 100 anos de história da OMSA e suas muitas conquistas. A organização desempenhou um papel fundamental na erradicação de doenças animais como a peste bovina e a varíola ovina e caprina, e tem trabalhado incansavelmente para controlar outras doenças, como a influenza aviária e a peste suína africana.
Apesar das conquistas do passado, a OMSA reconhece que ainda há muitos desafios a serem enfrentados. A mudança climática, a globalização e o aumento da resistência aos antimicrobianos estão criando novos riscos para a saúde animal e humana. Para enfrentar esses desafios, a OMSA está se concentrando em fortalecer seus sistemas de vigilância e resposta a doenças, promover a boa governança e a biossegurança e colaborar com outros parceiros internacionais.
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Fonte: Assessoria de Comunicação ABRA
Luísa Schardong, jornalista, MTB/RS 0018094
