O milho preencheu no primeiro bimestre de 2016 a lacuna deixada pela soja nas exportações diante o atraso de sua colheita. O cereal representou 50,03% dos embarques feitos por Mato Grosso, enquanto a oleaginosa em grãos 13,05%. Entre janeiro e fevereiro, o estado exportou US$ 2,002 bilhões em commodities, 57,29% a mais que os US$ 1,273 bilhão do ano passado no período.
Mato Grosso no primeiro bimestre de 2016 registrou um superávit na Balança Comercial de US$ 1,846 bilhão. O volume é o resultado da diferença entre as exportações (US$ 2,002 bilhões) e as importações (US$ 155,7 milhões). Em 2015 no primeiro bimestre o resultado havia sido de US$ 1,009 bilhão.
Somente em fevereiro as exportações somaram US$ 1,211 bilhão contra US$ 585,6 milhões do ano passado. Já as importações US$ 81,9 milhões em 2016, abaixo dos US$ 104,7 milhões do ano anterior.
Segundo o levantamento da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em milho foram embarcados US$ 1,001 bilhão no primeiro bimestre de 2016, 98,23% a mais que os US$ 505,4 milhões do ano passado.
O bagaço e outros resíduos extraídos do óleo de soja, que representaram 13,52% dos embarques, somaram US$ 270,6 milhões, 31,38% a mais que os US$ 206,02 milhões de 2015. Já a soja em grão registrou uma participação de 13,05% com US$ 261,3 milhões, 78,88% superior aos US$ 146,09 milhões do primeiro bimestre do ano anterior.
O algodão também registrou alta nos embarques, saltando de US$ 93,9 milhões para US$ 157,04 milhões.
A Secex revela, ainda, um leve incremento nas exportações de carne bovina desossada congelada de US$ 114,53 milhões para US$ 114,59 milhões.
Fonte: Cenário MT
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